A vida cristã deve ser marcada de uma
forma decisiva pela prática da caridade, a nossa vivência do Evangelho e do
amor a Deus passam de uma forma inegável pelo encontro com o outro. É no rosto
dos nossos irmãos e irmãs que Cristo nos olha a cada dia e de nós exige uma
verdadeira coerência com a sua proposta.
Um encontro profundo e
verdadeiro com Cristo causa uma mudança profunda no coração do ser humano e
depois, de uma forma externa nas relações sociais e do meio ambiente em que cada
batizado se encontra, o que aconteceu no coração se torna visivel. A
opção fundamental pelo Reino de Deus anunciado e realizado em Cristo torna o
seu discípulo livre de estruturas alienantes, de apadrinhamentos, consumistas e
de espírito vazio.
Do encontro com o
ressuscitado, nasce em cada um de nós a “solidariedade como atitude permanente
de encontro, irmandade e serviço [...], principalmente na defesa da vida e dos
direitos dos mais vulneráveis e excluídos, e no permanente acompanhamento em
seus esforços por serem sujeitos de mudança e de transformação de sua situação”
(DAp 394).
Fortalecidos por esta fé, alimentados pelo Pão da vida que é o corpo de
Cristo, fortalecidos e iluminados por sua Palavra, todos os que por Ele foram
encontrados sentem em seu coração crescer a certeza de que se faz necessário
como uma obra evangélica, dedicar “tempo aos pobres, prestar-lhes uma amável
atenção, escutá-los com interesse, acompanhá-los nos momentos difíceis,
escolhê-los para compartilhar
horas, semanas ou anos de nossas vidas e, procurando, a partir deles, a
transformação de sua situação” (DAp 397).
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