Uma violência física, mas, muitas vezes, psicológica: este é o bullying, termo que tem origem na palavra inglesa bully,
que significa "brigão", "valentão". Na prática, traduz-se em atos de
covardia, tirania, agressão, opressão, maus-tratos, ironias, que
acontecem de forma repetitiva e não necessariamente com uma agressão
física, mas na maioria das vezes acompanhado de tratamento ofensivo,
ameaças e torturas psicológicas. Essas agressões possuem um caráter
intencional e, muitas vezes, a pessoa que sofre o bullying pode ser
abordada por uma ou por várias pessoas.
Forma de violência que
tem crescido no mundo, pode fazer vítimas em diversos contextos
sociais: escola, família, universidade, vizinhança, local de trabalho.
Pode começar com um simples apelido "inofensivo", mas que pode ter
grande repercussão para a pessoa atingida.
Sabemos que essa
prática existe há muito tempo, mas nem sempre recebeu esse nome.
Estudos mostram a preocupação de vários setores da sociedade com o
crescente número desses casos de agressão, especialmente nas escolas.
Aquele
que sofre com o bullying, muitas vezes, vive esse processo sozinho.
Podemos observar que, além do isolamento ou da queda do aproveitamento
escolar de uma criança ou jovem que passa por essa situação, ela também
pode iniciar um processo de adoecimento psicossomático, de estado
emocional, sintomas depressivos, estresse elevado; e tudo isso somado
pode afetar sua personalidade. Ao ser ridicularizada a pessoa passa a
não enfrentar mais o contato social e, aos poucos, perde o prazer em
atividades sociais, como frequentar a escola, lazer ou qualquer
situação em que necessite se expor, por medo de ser novamente vítima
desse processo.
Esse fenômeno leva a pessoa vítima da agressão
mobilizar seu medo, sua angústia e a reprimir a raiva e até mesmo a ter
sentimentos de culpa, como se ela fosse responsável pelos ataques
sofridos. Muitas vezes, não há denúncia, pois o agredido teme ser ainda
mais perseguido; de forma que o agressor se vale desse silêncio como
proteção e anonimato.
Um
dado muito importante deve servir de alerta para todos nós: estudos
mostram que, em 80% dos casos, aqueles que praticam esse tipo de
violência afirmam que a causa principal desse comportamento é a
necessidade de replicar em outras pessoas a violência que sofreram em
casa ou na própria escola. As atitudes dessas pessoas envolvem a
necessidade de dominar, de impor autoridade e coagir, desejando, na
verdade, ser aceitas e pertencer ao grupo e de chamar a atenção para
si. Mostra ainda a dificuldade de lidarem com seus sentimentos, de
colocarem-se no lugar do outro e perceberem os sentimentos das pessoas.
Aqueles que agridem passam a ter um comportamento de distanciamento e dificuldade em alcançar um bom rendimento escolar; nota-se que valorizam muito a violência como fonte de poder e tais fatos podem levar a comportamentos desadaptados na fase adulta.
Nosso papel é trabalhar com os grupos sociais nos quais vivemos, começando pelo núcleo familiar, o trabalho de valorização de princípios como respeito às diferenças, a tolerância, a convivência fraternal e de acolhimento das pessoas, valorizando a harmonia e a disponibilidade e refazer sua história, pois embora deixe lembranças, é possível refazer o caminho de vida, tanto para agressor quanto para agredido. É importante que pais, educadores, religiosos, líderes comunitários e empresas possam conversar abertamente sobre esse assunto, visando propostas para reverter este quadro.
Se existe uma cultura de violência, que se dissemina entre as pessoas, é importante que possamos espalhar uma contracultura de paz, especialmente nas crianças, que precisam ser moldadas e nelas semeadas boas sementes de paz, amor, harmonia. Vivemos um tempo de aprendizado de como lidar com isso: escolas, pais, agressores e agredidos, muitas vezes, não sabem o que fazer, mas o grande plano neste momento é aprender com o incentivo de gestos de compreensão, de cada vez mais cultivar o respeito às diferenças individuais e o olhar de fé e atitude de cada um de nós.
Aqueles que agridem passam a ter um comportamento de distanciamento e dificuldade em alcançar um bom rendimento escolar; nota-se que valorizam muito a violência como fonte de poder e tais fatos podem levar a comportamentos desadaptados na fase adulta.
Nosso papel é trabalhar com os grupos sociais nos quais vivemos, começando pelo núcleo familiar, o trabalho de valorização de princípios como respeito às diferenças, a tolerância, a convivência fraternal e de acolhimento das pessoas, valorizando a harmonia e a disponibilidade e refazer sua história, pois embora deixe lembranças, é possível refazer o caminho de vida, tanto para agressor quanto para agredido. É importante que pais, educadores, religiosos, líderes comunitários e empresas possam conversar abertamente sobre esse assunto, visando propostas para reverter este quadro.
Se existe uma cultura de violência, que se dissemina entre as pessoas, é importante que possamos espalhar uma contracultura de paz, especialmente nas crianças, que precisam ser moldadas e nelas semeadas boas sementes de paz, amor, harmonia. Vivemos um tempo de aprendizado de como lidar com isso: escolas, pais, agressores e agredidos, muitas vezes, não sabem o que fazer, mas o grande plano neste momento é aprender com o incentivo de gestos de compreensão, de cada vez mais cultivar o respeito às diferenças individuais e o olhar de fé e atitude de cada um de nós.
Preste bem atenção a este Texto abaixo, encontrei em um Blog e prefiro nem comentar as tais maneiras de livrar-se do Bullying nas Escolas brasileiras.
15 Maneiras - Fugindo do Bullying
1. Não vá a Escola! Diga a seus pais que não quer acabar numa caixa de madeira.
2. Troque de escola sempre que for ameaçado, insultado ou parar no hospital.
3. Adquira superpoderes e use-os para se proteger e proteger os outros.
4. Estude bastante quimica e faça uma formula para ficar invisível.
5. Junte a sua mesada com a de seus amigos e contrate um guarda-costas.
6. Fique famoso! Com tanto paparazzi te seguindo pela escola, ninguém vai querer ser fotografado incomodando você.
7. Espalhe que seu pai é uma pessoa violenta e que já foi preso várias vezes por agressão.
8. Se alguém encrencar você, grite o mais alto que puder par todo mundo vir correndo e deixar os bullies sem graça.
9. Organize uma campanha na escola onde todos que praticam o bullying serrão obrigados a usar nariz e sapato de palhaço a aula inteira... ou melhor a semana inteira ou serão expulsos.
10. Fique amigo de todos os 'bullies', ande com eles e, secretamente, denuncie-os aos professores, os pais e a direção. Não se esqueça de filmar tudo com o celular para usar como prova.
11. Processe a escola por permitir o bullying. Aposto que, quando doer no bolso, eles decidem fazer alguma coisa.
12. Ande sempre em gruo, no mínimo umas... 30 pessoas. É assim que os cardumes de peixes fazem para desmotivar os tubarões. Não adianta para os peixes, mas quem sabe adiante para você?!
13. Diga que a sua avó é macumbeira. 'Bullies' são covardes e tem medo de exus!
14. Dê uma de excêntrico e ande com roupas da grife do Restart. Assim, você atrai os olhares de todos os 'bullies' nem chegam perto.
15. Seja preso. Na cadeia, tem Bullying igual, mas pelo menos lá você tem uma vantagem: não precisa estudar!
O Papo de Coroinha não aconselha nenhuma destas 'maneiras'!
Elaine Ribeiro
Psicóloga Clínica e Organizacional,colaboradora da Comunidade Canção Nova.
OBS.:Este blog é cristão. Não nos responsabilizamos pelo contéudo existente nele.
Confira os últimos posts do Coordenador do GCSMA no Papo de Coroinha JOVEM
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