Inúmeras
passagens na escritura nos apresentam o Pai como agente ativo da ressurreição de
Jesus (At 3,15; 2,24; 5,30). A ação do
Pai é na verdade em favor do seu mundo, como criador que consuma a sua obra
criadora mediante a ressurreição dos mortos.
O poder de Deus age em favor de Cristo em sua ressurreição. Nos textos de
Ef 1,19; Cl, 2,12, o termo poder
de Deus cede lugar ao termo
doxa que significa Glória (Rm 6,4). Nesta ação gloriosa, Deus se revela
como o Senhor que traz os mortos de volta à vida de tal forma que a expressão que ressuscitou Jesus dentre os mortos,
(Rm 8,11; 2 Cor 4,14; Gl 1,1; Ef 1,20; Cl 2,12) torna-se uma espécie de título de Deus e neste ato, o Pai apresenta a última
justificação de sua palavra e a verdade sobre o Filho obediente.
Desta forma, a pretensão de Jesus de identificar o
seu eu com o eu
de Iahweh é admitida pelo próprio
Deus. Assim, Jesus de Nazaré, é apresentado ao mundo como testemunha do Pai. Sua
palavra é confirmada pelo Pai e Cristo é reabilitado diante do mundo e
entronizado como o Todo Poderoso, o Senhor, expressão do rosto de Deus até então
nunca visto. (Jo 1,18).
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