sexta-feira, 8 de abril de 2011

Reino Unido: escolas católicas têm mais qualidade, afirmam estudos.

As escolas católicas da Inglaterra e de Gales oferecem uma educação melhor do que outras instituições em todos os níveis, especialmente no desenvolvimento pessoal dos estudantes.
Esta foi a conclusão de dois estudos publicados na última segunda-feira pelo Catholic Education Service for England and Wales (CESEW).
O CESEW publicou uma “Relação de Dados do Censo de 2009 para as Escolas e Colégios” e um estudo intitulado “Valor Agregado: O Diferencial dos Colégios e Escolas Católicas na Inglaterra”.
O estudo aponta que, conforme a Office for Standards in Education, Children’s Services and Skills (OFSTED), do governo, “as escolas católicas atingem, constantemente, uma pontuação melhor do que a média”.
O bispo Malcom Mahon, presidente da CESEW, afirmou que “esses dois estudos ratificam claramente que a educação católica contribui muito para o futuro da nossa sociedade”.
“Além disso”, agregou Mahon, “estes informes confirmam que o dinheiro dos contribuintes destinado às escolas católicas é bem empregado”.
Oona Stannard, chefe-executiva e diretora do CESEW, comentou: “Fico feliz de comprovar que os nossos esforços são valorizados com pontuações visivelmente mais altas no desenvolvimento pessoal, inclusive no prazer de frequentar a escola”.

“Obter resultados positivos não só beneficia os alunos, dos quais cerca de 30% não são católicos, mas mostra ainda que a Igreja investe no futuro bem-estar da sociedade através das escolas católicas”.
No desenvolvimento pessoal e no bem-estar, o estudo destaca que “a diferença mais notável é encontrada na avaliação do desenvolvimento espiritual, moral, social e cultural dos alunos, embora as escolas católicas tenham recebido melhor pontuação no aproveitamento que os alunos fazem da sua educação, no seu comportamento e na contribuição positiva que eles dão à comunidade local”.
Esta categoria, em que as escolas católicas mostram grande vantagem sobre a concorrência, exerce influência sobre outros elementos, como um estilo de vida saudável, práticas de segurança, assistência, comportamento e bem-estar econômico.














Acima da média
73% das escolas de ensino médio foram consideradas excelentes ou boas, contra 60% das escolas públicas. Na educação fundamental, 74% das católicas foram consideradas excelentes ou boas, ante 66% das públicas.
O estudo acrescenta que estes resultados refletem, também, a diversidade social que existe nas escolas católicas, já que estas instituições têm o mesmo quadro que as escolas públicas de crianças que recebem auxílios, como o refeitório gratuito.
As escolas católicas apresentam ainda maior diversidade étnica do que as suas homólogas públicas.
Na apresentação do informe, Stannard afirmou que “talvez a parte mais reveladora é a breve seção que pondera o valor agregado por estas escolas”.
“Esses resultados mostram que as nossas escolas estão se saindo extraordinariamente bem, tanto nas medidas objetivas dos resultados como quando se consideram fatores contextuais, como os níveis de diferenças sociais”, acrescentou.
Stannard continuou dizendo que “três destaques do informe são particularmente motivadores e deveriam nos incentivar à colaboração e à confiança nas nossas comunidades”.
“O primeiro é o alto nível de qualidade que oferecemos desde os primeiros anos até o ensino médio. O segundo é a grande qualidade em todos os aspectos da liderança”.
“O mais importante de todos talvez seja o terceiro, que concerne à nossa contribuição à comunidade, constantemente avaliada acima da média tanto no ensino fundamental quanto no médio”.
Stannard manifestou que “ao encarar os desafios da educação no século XXI, podemos afirmar com confiança que as escolas católicas fazem parte da solução e não do problema”.
Zenit

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