FORMAÇÃO










"Advento e Natal são tempos preciosos na vivência de nossa fé. Em meio a tantas dificuldades em se criar uma sociedade fraterna, nós nos apegamos à promessa do Senhor e continuamos, desejando e preparando a vinda do Reino de Deus. Aguardando a luz que brilha no Natal, cantamos esperançosos; "Como o sol nasce da aurora, de Maria nascerá aquele que a terra seca em jardim converterá..." (HIN 1, p. 15). Anunciamos solenemente, na vigília do Natal: "Hoje uma luz brilhou para nós; hoje nasceu-nos o Cristo-Senhor..." (HIN 1, p. 26).

 Sem começo nem fim
Costumamos dizer que o Ano Litúrgico começa no 1 ° domingo do Advento, assim como o ano civil começa em 1° Janeiro. Mas na verdade, o Ano Litúrgico não tem nem começo nem fim. Todo ano comemoram-se duas grandes festas: Páscoa e Natal. A Páscoa é mais importante que o Natal. É a maior festa cristã, porque celebra a ressurreição de Jesus. Ambas as festas são precedidas por um tempo de preparação (Quaresma e Advento, respectivamente) e se prolongam em outros domingos e festas ( Para a Páscoa, tempo pascal e Pentecostes; para o Natal, tempo do Natal e Epifania). Entre os dois tempos existem 34 "domingos e semana do tempo comum", às vezes substituídos por alguma festa importante: festa de São João, de São Pedro e São Paulo, da Assunção de Maria, de todos os Santos, de finados, etc...
Ciclo do Natal
Advento
Natal - Epifania
Tempo do Natal
Ciclo da Páscoa
Quaresma
Tríduo pascal
Tempo pascal
Tempo Comum
 33 ou 34 domingos e semanas

Se olharmos para o sentido do Advento, ele é tanto "fim" quanto "começo". Nas primeiras semanas, aponta mais para o "Fim dos tempos", mas, principalmente a parti do dia 17 de dezembro, passa a apontar para o "começo": o nascimento de Jesus. Faz-nos viver a expectativa e a preparação da vinda de Jesus no fim dos tempos, na Glória de seu Reino, lembrando sua entrada na história e na caminhada de seu povo, com seu nascimento em Belém de Judá.

A história: uma longa caminhada
Nós, cristãos, consideramos a vida e a história uma grande caminhada, que só terminará quando nos encontrarmos todos na casa do Pai, na Cidade de Deus, na "Nova Jerusalém", no Reino definitivo, como Deus prometeu. Por isso, é perigoso representar o Ano litúrgico com um círculo; daria a impressão de que estaríamos presos no tempo: todo ano tudo recomeçaria da estaca zero e jamais poderíamos esperar grandes mudanças. Muita gente reforça este pensamento dizendo: "Sempre foi assim! Sempre será assim! Pobre sempre será pobre!". Mas tanto a ressurreição de Jesus como seu nascimento nos ensinam exatamente o contrário: a força e a presença de Deus no meio da humanidade nos dão a possibilidade de mudar a história, de lutar para melhorar a situação, de transformá-la em história de salvação, de vida para todos... Nenhum poder deste mundo, nenhum governo, nenhum grupo poderoso é eterno, por mais que se apresente assim: todos poderão ser desbancados pelo poder do Reino de Deus que está crescendo no meio de nós.

Deus caminha conosco
A celebração do Ano Litúrgico é uma forma de lembrarmos, ao longo da caminhada, a presença dinâmica de Deus e meio a seu povo. E, lembrando, unimo-nos e nos comprometemos co ele. Celebrando a Páscoa de Jesus, fazendo hoje, nele, a nossa Páscoa. Celebrando o Natal de Jesus, fazemos hoje, nele, o nosso Natal. Celebrando o Advento e a Epifania de Jesus, ele se manifesta em nós e nos faz caminhar mais depressa em direção ao Reino. Foi por isso que o Papa Paulo VI disse que a celebração do ano Litúrgico não é só recordação de um fato do passado, mas "gozar de uma força sacramental e especial eficácia para alimentar a vida cristã"

Advento tem uma história
 Desde quando existe tempo litúrgico do Advento? Onde começou? Vários livros antigos nos informam que entre os séculos IV e VII, em vários lugares do mundo, havia uma preparação para a festa do Natal. Primeiro, na Gália (atual França) e na Espanha, como tempo de jejum, provavelmente por causa da preparação ao batismo na festa da Epifania. Mais tarde também em Roma, mais diretamente ligado à festa do Natal. A parti do século VI, é acrescentando, principalmente na Itália, o aspecto escatológico do Advento: a preparação para a segunda vinda de Cristo no fim dos tempos.
Nem sempre o Advento teve quatro semanas: houve épocas e lugares em que o Advento durava três, cinco ou seis semanas...

Há namoros complicados que se prolongam por muitos anos sem uma definição, havendo, às vezes, várias separações e voltas, sem que o relacionamento amadureça e chegue ao casamento. Então, é preciso examinar bem as razões pelas quais esses casais de namorados já se separaram tantas vezes. Os problemas que geraram as separações foram resolvidos ou será que ambos “taparam o sol com a peneira”? Se os motivos das separações foram importantes e eles souberam resolver em cada caso os problemas em suas raízes, e isso serviu até para uni-los mais, tudo bem, o namoro deve continuar. Mas, se os problemas são os mesmos, se repetem, e eles não conseguem resolvê-los, então é preciso pedir a ajuda de alguém que os oriente, no sentido de se tomarem uma decisão.

Não se pode ficar no namoro como um carro atolado no mesmo lugar; o carro pode até atolar, mas deve sair e continuar a viagem. Faço uma pergunta aos dois: este namoro os ajuda a crescer? Cada um de vocês sente falta da presença do outro? Toda crise, qualquer que seja, enfrentada com coragem, lucidez, trabalho e uma boa orientação, pode gerar crescimento para a pessoa e para o casal. Uma crise de relacionamento pode até ser um aprendizado para uma futura vida de casados, quando essas crises acontecem e com mais frequência.
O mais importante, repito, é não “tapar o sol com a peneira”; isto é, fingir que resolveram os problemas e irem empurrando o namoro com a barriga até o casamento. Quando um casal briga muito nesse período [namoro], pode estar certo de que vai brigar mais ainda depois de casados. Vale a pena isso? Então, se o relacionamento não vai bem e não melhora, então, é melhor terminá-lo. O namoro é para isso mesmo, para verificar se a outra pessoa é adequada para viver comigo para sempre, constituir família e ter filhos. Não caiam jamais no erro do “me engana que eu gosto”; que é a mesma coisa do avestruz que enfia a cabeça na areia para não ver a tempestade à frente; enfrente a tempestade ou então fuja dela.

Nenhum casal de namorados deve partir para o casamento com dúvidas sérias sobre o outro; há muitos casos de separações de casados por causa disso. Há problemas graves que podem ser resolvidos com um bom diálogo, compreensão de ambas as partes, oração, orientação, paciência, entre outros. Mas não se pode acomodar com um problema; o rato morto não pode ficar no porão da casa porque vai fermentar e exalar mau odor.

É preciso aprender a dialogar; tentar entender as razões do outro, saber se calar e esperar o outro falar tudo o que tem para falar. Um segredo que evita muitas brigas no namoro é saber combinar as coisas. Muitos brigam porque não combinam as coisas a fazer. Por exemplo, quando ir à casa de cada um, quando fazer um programa ou outro. Tudo deve ser combinado antes, com antecedência, para que as surpresas da vida não os leve a brigar. O povo diz, e com muita razão, que “o combinado não é caro”. Então, se as coisas são combinadas antes, muitas brigas podem ser evitadas, isso vale inclusive para o noivado e casamento.

Se você tem consciência de que errou e machucou o outro, então a primeira coisa a fazer é pedir perdão e prometer-lhe que não fará mais isso. Esse ato de humildade fortalece o relacionamento e o torna mais humano. Mas mesmo assim, você terá de reconquistar a confiança que talvez tenha sido abalada quando você errou e magoou o outro.
Algumas vezes há coisas mal-entendidas no relacionamento. É preciso esclarecer isso muito bem; não deixe que a fofoca destrua o namoro; coloquem as coisas às claras, com sinceridade e honestidade. A humildade é a fortaleza dos que amam; aquele que tem maior amor deve dar o primeiro passo, vencer o orgulho e ir ao encontro do outro.
Reze e peça a Deus a graça de poder falar com clareza e sabedoria o que precisa ser dito. Consagre seu namoro a Deus e peça a Ele que os conduza.

É um grande desafio para a juventude viver a castidade até o matrimônio, a chamada "castidade da juventude". Segundo o Catecismo da Igreja Católica, a castidade "significa a integração da sexualidade na pessoa. Inclui a aprendizagem do domínio pessoal". É uma vivência que, aliada à ordenação dos desejos, torna-nos sempre mais semelhantes a Cristo, conduzindo-nos a uma busca pela santidade de maneira responsável.

Entretanto, a castidade é um grande desafio para os casais de noivos no tempo que antecede o matrimônio, pois vários são os fatores que servem de estímulo à prática da relação sexual antes do casamento em uma sociedade supererotizada.

Nesse contexto, no qual o jovem vive a sua sexualidade, eles são incentivados a todo o momento, e por diversos meios, à busca pelo prazer a qualquer preço, resultando na prática de relações sexuais pré-matrimoniais, também conhecida como fornicação.

Há os que buscam o sexo por "aventura" ou uma relação sexual "ocasional", tipo de envolvimento que ocorre quando o jovem, na busca pelo prazer, numa simples experiência pessoal e prazerosa, faz da outra pessoa um objeto de satisfação momentânea. Trata-se daqueles encontros que, de modo geral, acontecem em bailes, festas, na rua ou mesmo em casas de prostituição.

Existe também a relação sexual entre namorados que ocorre quando o casal inicia um relacionamento heterossexual com algumas características singulares (conhecimento mútuo, amizade, respeito, carinho), mas, apesar disso, se encontram em um estágio de superficialidade, pois desconhecem a linguagem do amor. Como nos casos citados anteriormente, mesmo entre namorados trata-se de um modo de satisfação momentânea, uma busca irresponsável pelo prazer, pois ainda não existe um compromisso amadurecido.

Outra forma de praticar o ato sexual que vai totalmente contra os preceitos da Igreja está presente na relação sexual "extramatrimonial": o adultério.

A relação sexual vivida em um amor autêntico é entrega pessoal total e definitiva, por isso precisa estar acompanhada do compromisso definitivo selado diante de Deus e da comunidade.

Qualquer que seja o propósito dos que se envolvem em relações sexuais prematuras, ainda que realizadas com sinceridade e fidelidade, por si só, não é o meio mais adequado para garantir a relação interpessoal verdadeiramente honesta entre um homem e uma mulher e para protegê-los contra os devaneios, as fantasias e os caprichos das paixões. Portanto, a Igreja convida os noivos a viver a castidade na continência. "Nessa provação, eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus" (CIC 56).

Torna-se cada dia mais necessário e urgente que as famílias cristãs católicas deem testemunho de respeito, de fidelidade, de amor, de carinho e do verdadeiro valor do matrimônio e da família. Assim, serão exemplos de um amor verdadeiro e honesto.





Espírito Santo é, de modo especial, louvor, adoração, oração. Ele é fogo de amor a Deus, fogo de louvor. A Palavra diz que os apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar numa língua estranha, numa língua nova, que deixou a todos espantados. Não falavam em línguas estrangeiras, mas numa nova língua, diferente. Era a língua do Espírito Santo que explodia dentro deles em oração.

O que aconteceu com os apóstolos deixou muita surpresa em Jerusalém. Alguns pensaram que estavam bêbados, porque rezavam numa língua estranha, diferente. Para nós, isso é uma necessidade. Batizados no Espírito Santo, recebemos também a graça de orar numa língua nova.

Estamos travando uma terrível batalha espiritual e a arma que Deus nos dá contra os espíritos malignos espalhados pelos ares é justamente a oração em línguas. É o próprio Espírito Santo orando em nós. Mais ainda: é orar e cantar na língua dos anjos. Eles oram e cantam conosco, reforçando nossa oração, combatendo a nosso favor.

Os anjos têm uma visão do mundo espiritual que nós, seres humanos, não temos, pois são espíritos. A grande maravilha é que, quando você ora e canta na língua deles [anjos], eles combatem a seu favor. É preciso que você ore e cante nessa língua para que esses seres celestes venham e combatam a seu lado.

Diz o Evangelho de São Marcos, 11-22, "Tenha fé em Deus”. Quando nós buscamos a palavra fé, sua definição, há muitos sinônimos que vêm com estas palavras: confiança, certeza, segurança. Jesus Cristo diz que temos de aplicar todas essas palavras em Deus. Você precisa ter confiança, ter certeza e segurança em Deus.
É importante entendermos que nosso Deus deseja o melhor para nós, mas até que entendamos isso, não teremos a verdadeira fé. Precisamos ter segurança, certeza, confiança. Onde há fé não pode haver dúvidas.
Você não daria o cuidado de seus filhos a um desconhecido, pois este ato de confiança vem depois de ter conhecido a pessoa e descobrir que ela é digna de seu crédito. Mas até você ter essa segurança, vai hesitar. Por isso precisamos conhecer o Senhor, Sua vontade, para ter essa confiança em Deus.
O problema é que, na verdade, não sabemos qual é a vontade de Deus. Para ver a glória do Senhor, necessitamos saber qual a vontade dEle para nossa vida. Temos de pedir coisas conforme a vontade de Deus, mas para isso precisamos conhecê-la. Às vezes, agimos como se fosse um grande mistério, como se Deus ocultasse a Sua vontade de nós, mas eu lhe pergunto: "Qual a vantagem de Deus ao esconder Sua vontade de nós?".
Devemos nos perguntar: "Como conhecer a vontade do Senhor?". Há um livro que necessitamos estudar, mas, às vezes, nos descuidamos dele: a Bíblia. Temos somente um contado com ela no grupo de oração, mas, depois, não a pegamos mais. No entanto, este livro é o que mais devemos ler, mas ele, muitas vezes, está apenas aberto em nossa casa, em algum Salmo. Neste livro se encontra a vontade de Deus. E conhecer a Sua Palavra é saber a Sua vontade. Nele Deus revela todas as suas vontades, promessas e bênçãos. Nele existem 30 mil promessas feitas por Deus que não podem retornar vazia.
Nós necessitamos conhecê-la, mas se temos este livro como enfeite, nunca o conheceremos. Se vivermos conforme a vontade de Deus, veremos Sua glória; mas se não a vivermos, não poderemos fazer orações com segurança. Todo aquele que pede com dúvidas não espera receber nada do Senhor. Todas as dúvidas devem desaparecer; as orações que chegam ao ouvido do Senhor são orações de fé. Só oramos com fé se orarmos conhecendo Sua vontade. E isso só acontece através da Sua Palavra.
Deus deseja que alcancemos a Sua glória, que cheguemos ao outro lado; mas é difícil navegar até lá, pois há muitas tormentas com o propósito de tirar nossos olhos de Deus para que deixemos de navegar. O diabo não quer que você seja curado, não quer que você seja feliz, pois quando você recebe essas graças Deus, você é glorificado. Quero que você entenda que é responsável por receber ou não a graça divina, alcançar ou não a glória de Deus. O demônio sabe disso e, com todas as forças, tenta nos deter, pois nos detendo, ele detém a glória de Deus. Tormentas se farão, problemas surgirão. E se alguém falar que você não terá mais problemas, é mentira.
Escute, irmão! No meio da tormenta, Deus está com você. Ele sempre está com você, mesmo que pareça que Ele está dormindo, Deus está sempre ao seu lado. Deus está em todas situações, Ele está com você e tem poder para acalmar a tempestade. O seu Deus é muito maior do que todos os seus problemas. Se crermos, veremos Sua glória.