quarta-feira, 2 de março de 2011

Não toco música evangélica e pronto!

















Esta semana li várias coisas pela internet que me deixaram muito intrigado… Ainda ė a mesma discussão: música evangélica. Estou me segurando há meses, se bobear, anos, para escrever mais sobre este assunto! E parece que o povo ainda está vivendo no século passado.
Por incrível que pareça, ainda se encontram barreiras para colocar uma música evangélica em uma missa, em um grupo de oração ou até mesmo em um encontro religioso ditamente católico. Já disse isso em artigos anteriores, mas sempre é válido lembrar: creio que o problema maior é a “plaquinha” que levantamos. Muitas vezes nos preocupamos em levantar a bandeira da nossa igreja, do movimento que participamos, do nosso grupo de oração ou do grupo de jovens e esquecemos que quem necessariamente precisa ser exaltado é Jesus Cristo. Nossas bandeiras, nossas placas, nossos cartazes e outdoors precisam ser um só!

Se somos CRISTÃOS, a meta é direcionar ao CRISTO. Cristo… Cristão… Cristianismo…

Antes de qualquer julgamento, precisamos buscar conhecer a história e a essência de cada religião, pois podemos acabar tendo as mesmas atitudes dos judeus para com os samaritanos. Jesus morreu lutando para que todos tivessem VIDA, e vida em abundância. TODOS, sem exclusão.

Na época de Jesus, a exclusão era grande com os considerados impuros e pobres. O templo não dava acesso a todas as pessoas por motivos diversos e muitas vezes tolos. Foi o que mais Jesus criticou, lutando por dignidade, justiça e igualdade para os povos.

Geralmente, como enxergamos os protestantes, os evangélicos e a música gospel? Como se fossem uma segunda classe, como se nós fôssemos melhores pelo simples fato de sermos católicos. Você percebe isso?

Muitas músicas que você e eu cantamos em nossas celebrações e eventos são evangélicas: Segura na mão de Deus, Porque Ele vive, Quão grande és Tu, A alegria, Basta querer, Anjos de Deus, Fico feliz, Sou um milagre, Eu navegarei, Assim como a Corça, Levanta-Te, Oferta de Amor, Celebrai, entre outras (são centenas, acredite!). E porque teimamos em ter preconceitos em cantar músicas evangélicas novas, ouvir um CD, ver um DVD ou até mesmo ir a um show gospel?

O uso de composições evangélicas na Igreja Católica e em todos os seus movimentos, principalmente a RCC, não é apenas um fenômeno dos nossos dias, é uma prática que faz parte da história da Igreja e dos movimentos. E não há nada de errado com isso, desde que tenhamos sempre o discernimento de filtrar, de acordo com nossa Doutrina Católica, o que escolhemos para cantar.
Tem gente que fala baboseira e tem atitudes erradas dentro da igreja evangélica? Claro! E na igreja católica, não? Nem precisamos ir muito longe… Pense por si próprio!

Existem evangélicos bitolados que acham que só a igreja deles presta e só ela nos leva para o céu… E na católica, é difícil encontrarmos isso?

Tenho muitos amigos evangélicos. A maioria deles, quando convido, vão até conhecer nossos grupos de oração e participar de uma santa missa. Cantam e ouvem nossas músicas. E eu tento convertê-los? Não. Tenho profundo respeito por eles e eles por mim. Por isso me aceitam também como sou, sem tentar me levar para a doutrina deles. Nosso foco é um só: o filho de Deus. Isso nos une, nos faz verdadeiros irmãos e nos basta!
Com minha banda, o Canal da Graça, fazemos alguns eventos ecumênicos. Até hoje nunca tivemos problemas. Pelo contrário, só nos enriquecem na fé.

Nosso mais novo CD (Tocando o Céu) tem 8 músicas arranjadas pelo Adelso Freire (Banda Giom), grande músico evangélico, cantor e compositor, que produz muitos trabalhos católicos (e também da religião dele, é lógico). E nem por isso nosso CD deixou de ter a nossa cara, a face de Cristo da nossa missão, porque quisemos, desde o início, não perder nossa identidade. E nunca perdemos este foco, mesmo trabalhando com o Adelso!
Conheço comunidades católicas famosas, conceituadas e reconhecidas pelo Vaticano, que convidam músicos evangélicos para a produção de seus CDs e DVDs. Conheço outras que também fazem aula de técnica vocal e instrumental com músicos protestantes. Aliás, é uma porcentagem muito maior do que você imagina.

E nossas canções? A maioria dos CDs católicos atuais (Anjos de Resgate, Adriana, Padre Fábio de Melo, Padre Marcelo Rossi, Eliana Ribeiro, Louvor & Glória, Celina Borges, Dalvimar Gallo, entre centenas de outros) trazem composições evangélicas, de amigos e irmãos que colocam seus dons a serviço da evangelização. E agora que você sabe, isso mudou sua oração e intimidade com Deus através das canções destes ministérios? Tenho certeza que não.

Como nos ensina a palavra de Deus, a salvação é pessoal (e intransferível). Se eu, como católico, e meu irmão, como protestante, não a buscarmos, ambos não herdaremos a vida eterna. É simples e radical mesmo. Depende só de mim e não da bandeira que carrego.

Quem falou que o Padre Fábio de Melo tem mais intimidade com Deus que o André Valadão (grande ícone atual da música gospel brasileira)? Ou que a Celina Borges ou a Adriana têm mais unção que a Fernanda Brum? Eu não posso julgar. Quem sou eu para isso? A primeira pedra jogada acertaria em cheio a minha cabeça! Precisamos nos abastecer do que ambos têm para profetizar e nos ajudar na busca constante de ir além de onde estamos.

O cristianismo não pode ser fundado em competições, divisões e brigas. O Diabo existe para nos dividir e nos conscientizar do contrário. A palavra “diabo” é originada do grego “diabolon”, que significa divisão, oposição.

O Senhor não me transforma em “menos católico” por ouvir música gospel. Muito menos em tocá-la. Há muito católico quem nem conhece sua própria doutrina!
Quando tive a oportunidade de ir à Terra Santa e conhecer de perto a religiosidade e cultura deste povo, percebi que, pelo número de cristãos ser extremamente pequeno, pouco mais de 8% da população, eles não ficam lutando pra ver quem é mais católico ou evangélico. Pelo contrário, há uma união pela luta, para que o cristianismo não seja exterminado. Isso, sim, é lindo de se ver e viver! Às vezes sinto falta da perseguição que já existiu na história da Igreja. Ela nos fortalece e nos faz crescer na fé…

Há uma frase de Mahatma Gandhi, um dos homens que fez a diferença neste planeta, que expressa bem o que quero exemplificar: “Quando conheci o evangelho de Jesus Cristo, me apaixonei por sua vida e ideais. Quando conheci seus seguidores, os cristãos, me decepcionei”.

Será que não está na hora de fazermos a nossa diferença e provarmos para o mundo nossa verdadeira raiz?

Eu me espelho em cristãos verdadeiros, sendo eles católicos ou protestantes. Quer maior exemplo que Bill Gates, evangélico, que segundo a imprensa americana, entrega metade dos lucros da Microsoft para ajudar os pobres, os famintos e necessitados do mundo?

“Eu acho que todos os bilionários deveriam doar a maior parte de suas fortunas – embora não diga que não devam deixar nada a seus filhos. Acho que eles gostariam disso, os filhos deles ficariam melhores e o mundo ficaria melhor. Sou um grande adepto da ideia de que as grandes fortunas devem ir dos mais ricos aos mais pobres”, afirmou Gates numa reunião na casa de ópera de Oslo, em 2009.

Pelos dados da ONU, mais de 1 milhão de pessoas morrem de fome POR DIA no mundo. A começar por mim, o que fazemos pela parte social do nosso planeta? Preocupamo-nos com coisas tão pequenas e esquecemos o que deveria ser o mais essencial!

Voltando ao assunto da música… Em 2004, enquanto era coordenador nacional do Ministério de Música e Artes da RCC, João Valter Ferreira Filho escreveu um artigo com o título “E as canções feitas por irmãos de outras igrejas?”, onde abordou tudo o que diz respeito a este tema de uma forma extremamente lúdica e inteligente. Todos, sem exceção, deveriam ler e estudar este rico texto com seu ministério. Ele finalizou com o seguinte parágrafo, que transcrevo a seguir: “Claro que nada impede que alguém simplesmente diga ‘não toco música evangélica e pronto’. Em princípio, até Deus respeita sua liberdade, por que alguém mais poderia não respeitá-la? Entretanto, é bom que todos nós saibamos que essa escolha não quer dizer que você está ‘defendendo sua fé’ ou ‘sendo mais autêntico’ que os outros… É uma opção sua, importante enquanto expressão de seu pensamento, porém nada mais que uma opção. Pensar o contrário seria querer afirmar, inclusive, que o próprio Magistério da Igreja também não está ‘tendo coragem de defender a fé’, um absurdo, portanto” (leia o artigo citado AQUI).

Agradeço à minha amiga Lucimare Nascimento e a todos os amigos de São Paulo (SP), que discutiram, no amor, sobre este assunto. Amiga, seu e-mail foi uma referência para este artigo, que eu já estava para escrever há tempos. Deus abençoe sua missão e sua vida!
Quando comecei a escrever, estava em meu coração falar somente da música, mas o Espírito me conduziu também para o lado da história das religiões. Creio no que Deus quis falar através disso tudo.
Vou continuar admirando e orando pela boa música, seja ela religiosa ou secular, por que sempre se pode analisar tudo e tirar aquilo que é bom de cada uma delas!
Minha oração de hoje é para que o Senhor abra nossos corações para enxergarmos verdadeiramente o sobrenatural.

Rafael de Angeli
Coordenador e vocalista da Banda Canal da Graça

19 comentários:

  1. Concordo no que diz respeito ao aspecto da música ser ouvida. Na missa não, mas em outros ambientes, sim. Mas discordo quando ele diz que todas as religiões são suficientes à salvação: Cristo só deixou a Igreja de Pedro, que é a católica, para nossa salvação. As outras foram criações do homem. O livro do Prof. Felipe Aquino explica mais detalhadamente isso. Uma religião se opõe à outra, então não faz sentido dizer que todas são iguais.

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  2. Rafael de Angeli falou uma coisa muito interessante nós catamos algumas músicas evangélicas nas Santas Missas pensando que são católicas e algumas até 'casão' com a mensagem litúrgica daquela determinada Missa.
    O fato é que cantamos sim! Mais sem saber!

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  3. Concordo com o Lucas! Se alguém gosta de ouvir música golpel, ótimo, mas na Missa não. Não é adequado! Justamente por existir um abismo de distância entre as doutrinas Católica e Protestante, tais músicas não servem ao rito da Santa Missa. Se quiserem ler um documento sério a esse respeito, leiam a SACROSANCTUM CONCILIUM, Constituição que trata da Sagrada Liturgia dentro do Concílio Vaticano II. Ali encontramos que tipo de música a Igreja nos recomenda na Missa. Aliás, muitos outros documentos da Igreja nos ENSINAM como proceder na Missa.
    Agora, quanto às letras de tais músicas, será que todos podem de fato filtrá-las como sugere o autor do artigo? Todo católico tem formação doutrinária suficiente para isso? Penso que não. Por isso mesmo a Igreja tem quem cuide disso para nós fiéis, como a "Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos". O Magistério está defendendo nossa fé sim, desde sempre. Como citado pelo Lucas, Jesus deixou a Igreja de Pedro, Católica, para a nossa salvação. Não cabe aqui qualquer tipo de julgamento de nossos irmãos protestantes, mas nós enquanto católicos devemos testemunhar nossa fé com autenticidade. Misturar tudo não é ecumenismo de verdade! Podemos sim buscar convertê-los, acho difícil não se maravilhar com a perfeição de nossa Doutrina. Mas pra isso precisamos conhecê-la.
    Quanto ao seguimento de cristãos verdadeiros, tenhamos claro que o fato de uma pessoa rica doar sua fortuna aos pobres é um ato de desprendimento pessoal, e que a Igreja não incita o pensamento de que ricos não vão para o Céu! Infelizmente a Igreja sofreu um duro golpe que se encontra em todos os lugares, movimentos, grupos, cantos, liturgia... de nossos dias. Esse pensamento vem da Teologia da Libertação, uma heresia já combatida pelo Papa, heresia essa que apregoa a luta de classes e a crença de que o Céu se faz aqui com a simples partilha material com os mais necessitados. Sigamos cristãos verdadeiros como foram nossos Santos e Mártires, pessoas que deram suas vidas por amor e testemunho ao Evangelho!
    Conheçamos melhor nossa Igreja pra não sermos levados por qualquer vento de doutrina...

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  4. A música gospel é muito rica em sua diversidade de Igrejas. Não sou evangélica nem católica mais ACREDITO em Deus, escuto Damares, Aline Barros e Diante do Trono sem deixar de ouvir Pe. Fábio de Melo.
    Vocês precisam mesmo de de união!
    Todos acreditam num ÚNICO DEUS, ou cada Igreja têm um Deus? Sei que não!
    Deixem de falar tanto sobre REGRAS que ñ vêm de Deus mais sejam UM SÓ CORPO EM UNIDADE!

    Adriana Costa

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  5. Peraê... Se eu não fosse da Igreja Católica, não poderia dizer o que se faz nela, mas como faço, posso debater sobre coisas que condizem com A MISSA! Fora dela, é outro departamento... não há questionamento da fé de ninguém aqui!

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  6. Realmente. Não é questionar a fé de ninguém. Em relação a Igreja Católica, há momentos pra tudo. É errado misturar. Daqui a pouco não saberemos o que realmente cremos.
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    Ouvir música protestante é exatamente a mesma coisa que parar em frente a um dos programas da Universal, na Rede Record, ouvir o Edir Macedo pregar e dizer que aquilo é muito bom ... só que tudo isso com ritmo.
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    Tecnicamente pode até ter qualidade (e muitas vezes tem) mas se passarmos a aceitar que a técnica e o som justificam ou tornam suportáveis as falsas doutrinas que professam, músicas de umbanda, candomblé e até satanismo também seriam aceitas. Basta ter um ritmo que agrade.
    .
    Acredito que uma fé amadurecida é capaz de sacrificar com gosto o prazer de ouvir uma melodia agradável, caso tenha consciência das mentiras embutidas aí.

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  7. O erro de sempre... Os que defendem a música protestante até mesmo na missa cometem o erro mais comum entre os católicos que não se interessam por conhecer a doutrina de sua religião:

    Colocam a opinião pessoal e as preferências individuais acima do que diz a Igreja...

    Prefiro acreditar que na grande maioria dos casos isso acontece por ignorância. Ainda assim, é triste saber que alguns fazem manha mesmo, sabem o que diz a doutrina, mas preferem deixar a arrogância da “opinião pessoal” falar mais alto do que a Verdade pregada pela Igreja.

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  8. SOU CATÓLICO E ESCUTO MUITO MÚSICA GOSPEL. AMO DE CORAÇÃO ALGUNS CANTORAS E CANTORES QUE CARREGAM GRANDE UNÇÃO EM SUAS CANÇÕES, POIS A BIBLÍA DIZ QUE O ESPIRITO SOPRA ONDE QUER, NINGUÉM PODE DIZER ONDE ESTAR O ESPIRITO DE DEUS, ELE SOBRA ONDE QUEM, E EM QUEM QUISER!
    ESPERO QUE VOCÊS COMPREENDAM MELHOR QUE AS MÚSICAS EVANGÉLICAS PODEM SIM SER CANTADA POR CATÓLICOS POIS SÃO FUNDADAS NA PALAVRA E SÓ EXISTE UMA PALAVRA!

    A PAZ DE CRISTO!

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  9. Bem.

    Ao consumir cds d músicas protestantes, os católicos estão sustentando e divulgando as mesmas "igrejas" q acusam os católicos de:

    • idolatras;

    • q a Igreja Católica é a prostituta do Apocalipse;

    • dizem q o Papa é a besta do Apocalipse;

    • dizem q não temos autoridade para interpretar a Bíblia;

    • dizem q a Igreja Católica inventou o Purgatório;

    • são contra o batismo de crianças

    • q não devemos nos confessar com Padres;

    • q a EUCARISTIA é o Corpo de Cristo, seria somente um símbolo;

    • dizem q Nossa Senhora não era virgem, nem santa;

    • q Jesus teria tido irmãos;

    • Negam q a Igreja Católica foi fundada por Jesus e dizem q foi fundada por Constantino;

    • são contra o Magistério e a Sagrada Tradição da Igreja e propagam a sola escritura;

    • fazem documentários mostrando os erros de alguns filhos da Igreja e nunca revelam os próprios erros;

    • etc., etc., etc...

    (isso é só a ponta do IceBerg).

    Quantos católicos(as) estão financiando denominações q são explicitamente contra o catolicismo ao colocarem músicas protestantes até nas Missas? Não são poucos.

    E o pior é q temos EXCELENTES músicos católicos querendo uma oportunidade de mostrar um lindo trabalho de louvor ao Senhor Jesus.

    Mas pelo visto os músicos católicos terão de virar "evangélicos" para serem reconhecidos pelos próprios irmãos católicos!

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  10. Com relação aos Católicos escutarem tais músicas deixo aqui as palavras do saudoso D. Estêvão Bettencourt: "Lex orandi lex credendi (Nós oramos de acordo com aquilo que cremos). Isto quer dizer: existe grande afinidade entre as fórmulas de fé e as fórmulas de oração; a fé se exprime na oração, já diziam os escritores cristãos dos primeiros séculos.

    Pois bem, os protestantes têm seus cantos religiosos através de cuja letra se exprime a fé protestante. O católico que utiliza esses cânticos, não pode deixar de assimilar aos poucos a mentalidade protestante; esta é, em certos casos, mais subjetiva e sentimental do que a católica. Os cantos protestantes ignoram verdades centrais do Cristianismo: A Eucaristia, a Comunhão dos Santos, a Igreja Mãe e Mestre...

    Esses temas não podem faltar numa autêntica espiritualidade cristã. Deve-se estimular a produção de cânticos com base na doutrina da fé.”

    Vejam: “nós oramos aquilo em que cremos”, ao louvamos as músicas protestantes, nós não estamos coniventes à fé alheia? Isso soa como um adultério da fé; pecado grave! Infelizmente, por ignorância, muitas equipes de músicas tocam nas Missas cantos de origem não católica que não exprimem adequadamente o senso litúrgico.

    Mesmo algumas músicas Católicas não são adequadas à Missa!Já vi também desculpas relativistas do tipo: "Ah tá falando de Deus e, então não há problema". Antes recordo que esse discurso é combatido pela Igreja, pois nem tudo que fala em Deus é bom e correto. "Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus" (Mt 7,21).

    Quem faz a vontade do Pai é aquele que está dentro da Igreja; quem está fora fala, mesmo falando em nome de Deus, a Ele não pertence.

    Uma desculpa emotiva que é bastante difundida: "Ah o que importa é o coração, a música é bonita, então se pode escutá-la". Bem, aí se vê uma mistura de relativismo e apelo emocional. "Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores" (Mt 7,15). Os falsos profetas vêm para conquistar nossos corações, nossa mente, se fazem de “bonzinhos”, de “bonitinhos” e nós caímos na conversa desses falsos profetas.

    A maior parte dos que defendem que devamos escutar tais tipos músicas se deixa levar pelo emocional. Alguns, mesmo sabendo que não é conveniente escutá-las, recalcitram. É lamentável que grande parte dos Católicos prefira dar ênfase às heresias e não se aprofunda na Igreja de Cristo. Aí lanço a seguinte questão: se a nossa Igreja já é completa, por que devemos pegar elementos protestantes?

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  11. Eu estou orando pela queda de toda arrogância tanto dos católicos para com os evangélicos e dos evangélicos para com os católicos, não dá mais!
    NÃO TEMOS MAIS TEMPO A PERDER, CHEGA DE IGREJA SE LEVANTAR CONTRA IGREJA, ACUSAÇÕES ENTRE CRISTÃOS NÃO PODE EXISTIR, chega de tanta hipocrisia, a volta de Cristo esta próxima, não dá mais para perder tempo com tanta besteira.
    O Senhor está vindo, agrupem-se, juntem-se e aguardem o ARREBATAMENTO.

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  12. Temos que ficar atentos também a valorização da nossa música, a música católica, li a postagem e percebi que quem escreveu foi um músico católico conhecido, eu gosto demais da Banda Canal da Graça e esculto bastante suas canções, vejo que ele próprio admite escutar música gospel, e percebi também que alguns músicos evangélicos estão têm uma ligação com a música católico, acho isso muito bom, é graça de Deus!
    Mais temos que ter muito cuidado, com o que ouvimos e valorizar os nossos artistas.

    Paz e Bem!

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  13. Cantar o Hino do Palmeiras no meio da torcida do Corinthians é correto???? (é uma comparação que alguem usou e eu achei interessante.)

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  14. Música protestante? Nem em casa e muito menos na Igreja. Eles negam muitos pontos essenciais da nossa fé, de nossa doutrina, eles não crêem no que cremos, eles não aceitam o que aceitamos. Como posso cantar um música protestante na hora da Eucaritia se para eles o pão é pão mesmo e o vinho (suco de uva) é vinho mesmo? Temos linda canções liturgicas e católicas, cantemo-las então.

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  15. Como podemos cantar algo, se o proprio musico não acredita, nossa Igreja tão rica em musicas e proprias para cada momento, varias musicas vividas antes de serem cantadas é falta de valorização ao que se tem cantar outras musicas que nao condiz com nossa fé, sem preconceitos e sem discriminação, mais cada macaco no seu galho pq Deus que sonda tudo saberá como agir... muita paz a todos

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  16. Deus nunca agiu, não age e jamais vai agir nas seitas protestantes, tudo que acontece lá é engodo, poeira e fumaça.

    Como Nosso Senhor Jesus Cristo poderia asssisti-los se eles não cansam de espalhar uma doutrina diferente daquela ensinada por Ele, como Ela pode inspirá-los se o tempo inteiro eles ofendem e perseguem a Sua Santíssima Mãe, a Virgem Maria, Esta que é chamada de A Medianeira entre todas as graças, como escreveu São Luis Maria G. de Montfort, ou alguém aqui pretende contraria ou desmentir o santo?

    Por dever de caridade cristã, devemos alertá-los para o perigo que eles correm de perderem suas almas, devemos recusar qualquer coisa que venha do meio protestante.

    Um bom exemplo é a atitude dos santos contemporâneos à época da reforma protestante, como São Domingos que pregou e combateu violentamente os hereges luteranos, percorreu toda Europa incansavelmente, afim de pregar a verdade e refutar as mentiras vindas do protestantismo.

    Nutrem verdadeiro ódio da Santissima Virgem, não obstante, iremos aceitar de bom grado as suas músicas vazias e heréticas?
    Será que Nosso Senhor vai ficar contente com tão graves ofensas A Sua Mãe e ainda vai realizar milagres e prodígios entre eles? Jamais.

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  17. Gostei deste questionamento! Em minha paroquia o nosso Padre PERMITE SIM, MÚSICA EVANGÉLICA NAS MISSAS DESDE QUE, ESTEJA SUA LETRA EM COMUNHÃO COM A LITURGIA, QUERO DEIXAR BEM CLARO NÃO SÃO TODAS MAIS ALGUNS NÓS CANTAMOS SEM NENHUM PROBLEMA, E SÃO BELAS CANÇÕES E TODOS QUE ESTÃO NA MISSA CANTAM CONOSCO CANTAM TAMBÉM É MUITO LINDO!

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  18. 'Música protestante? Nem em casa e muito menos na Igreja. Eles negam muitos pontos essenciais da nossa fé, de nossa doutrina, eles não crêem no que cremos, eles não aceitam o que aceitamos. Como posso cantar um música protestante na hora da Eucaritia se para eles o pão é pão mesmo e o vinho (suco de uva) é vinho mesmo? Temos linda canções liturgicas e católicas, cantemo-las então.'

    Faço minhas suas palavras!

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