O Vaticano acaba de estabelecer normas mais rígidas para coibir os casos de abusos sexuais por parte dos membros do clero, bem como outros delitos considerados gravíssimos pela autoridade eclesiástica.
É que a Congregação para a Doutrina da Fé publicou na manhã desta quinta-feira, 15, uma série de modificações introduzidas no Motu Proprio "Sacramentorum Sanctitatis tutela", publicado em 2001 pelo Papa João Paulo II, e que atribuía à mesma Congregação "a competência para tratar e julgar no âmbito do ordenamento canônico uma série de delitos particularmente graves, cuja competência anteriormente correspondia também a outros dicastérios ou não estava totalmente clara", conforme indica o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.
"Os delitos gravíssimos aos que se referia essa normativa dizem respeito a realidades chave para a vida da Igreja, ou seja, aos sacramentos da Eucaristia e da Penitência, mas também aos abusos sexuais cometidos por um clérigo com um menor de 18 anos", continua o sacerdote na nota "O significado da publicação das novas 'Normas sobre os delitos mais graves'".

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