Você sabia que rezar faz bem à saúde? Pois é. E quem está afirmando isso não é um padre, nem um bispo, mas médicos e cientistas.
Que rezar faz bem à alma, todo mundo já sabia. A "novidade" é que a prática também traz benefícios à saúde.
A afirmação é fruto de um estudo sério e profundo realizado por médicos norte-americanos. A pesquisa analisou, por trinta anos, 6.500 pacientes e foi constatado que a fé os ajudou a prevenir doenças do coração.
Outro estudo, da Universidade de Duke, concluiu que a prática da oração reduziu em até 40% o risco de a pessoa desenvolver hipertensão.
"A própria religiosidade ou a crença em um ser superior pode produzir certas modificações no organismo, que leva o indivíduo a se tornar menos suscetível a problemas de saúde", diz o psicoterapeuta da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), doutor José Roberto Leite.
A relação entre fé e cura de doenças é tema de livros acadêmicos, e ganha cada vez mais espaço no meio científico.
"Um estudo feito na Universidade de Pávia, na Itália, analisou pessoas rezando o terço e suas taxas de fluxo sanguíneo cerebral, eletrocardiograma, pressão arterial, enfim, todos os parâmetros cardiovasculares. Havia uma melhora significativa nesses níveis", explica o médico cardiologista doutor Roque Savioli.
A pesquisa norte-americana deteve-se às doenças do coração, mas, de acordo com especialistas, a fé traz benefício também ao tratamento de outros tipos de doença, até as mais graves, como a Aids.
O capelão do Hospital Emilio Ribas (SP), padre João Inácio Mildner, atua há 19 anos na instituição, que é a maior no setor de tratamento de doenças infectocontagiosas da América Latina. A maioria dos internados é portadora do vírus HIV. De acordo com o sacerdote, mesmo em doenças mais graves, a fé torna-se um santo remédio.
"Os pacientes que assumem a sua fé, assumem mais de perto o sofrimento humano, como que se associando ao sofrimento do Cristo para a redenção da humanidade. Isso ajuda a criar coragem para enfrentar o sofrimento também, como Cristo enfrentou", destaca.
Quando se tem fé, o paciente enfrenta de maneira diferente a doença, complementa o médico infectologista doutor Jamal Suleiman. "É possível que você tenha benefício quando acredita em algo. Eu penso que isso pode funcionar como uma ferramenta de muita valia para o tratamento das pessoas".
É o caso de Maria Jucilene. Aos 36 anos de idade, já faz 15 que ela luta contra o vírus do HIV, contraído de um ex-namorado. Antes da fé, o desejo de morrer era constante; hoje, sua vida encontrou um novo sentido.
"Antes de eu ter Deus, eu não pensava em nada, não estava 'nem aí' para nada. Eera tudo só diversão. Hoje, para mim, Deus é tudo, é vida, é luz, saúde, é tudo", ressalta.
O psicoterapeuta José Roberto finaliza: "Quem tem fé, ou quem alimenta uma crença, uma religiosidade, deve viver mais tempo que aquele que não alimenta".
Que demais, nunca pensei que fosse assim, valeuuuuuuu. Agora tô pensando.....
ResponderExcluir