A todos os que lerem esta nota, desejamos todas as alegrias vindas de Nosso Senhor Jesus!
Em todos os lugares da cidade ouvimos falar de
política, em cima dos telhados, nos muros, nos carros, vemos sobre política.
Vemos pessoas divididas pela campanha, alianças são feitas unindo antigos
adversários e amizades antigas são desfeitas.
Escutamos muitas pessoas dizerem que adoram
política, mas é só olhar para o que acontece para percebermos que elas sequer
sabem o que seja política, ou melhor, vivem no empobrecimento da
verdadeira política. O ser humano é um ser político. E todos concordamos, mas
precisaremos entender o que vem a ser política e para que serve? Poderia ser
muito útil o pensamento de Aristóteles. Para ele, política é a forma de ciência
mais suprema, a qual as outras ciências estão subordinadas e da qual todas as
demais se servem numa cidade. A tarefa da Política é investigar qual a melhor
forma de governo e instituições capazes de garantir a felicidade coletiva.
Logo, o bem a ser buscado é o bem comum, o respeito aos direitos e a manutenção
dos mesmos, e em nosso tempo, o olhar mais atento aos pobres e desvalidos.
Tomando por base essa pequena apresentação, vemos
que aquilo que muitos chamam de política, não passa de politicagem que em nada
se interessa pelo bem comum, reduzida e resumida a ataques pessoais e a busca
cega pelo poder. Quando a política em sentido real é colocada em segundo
plano, vemos o futuro comprometido pois a Democracia que é o poder exercido
pelo povo, sob a autoridade do povo e em favor do mesmo povo, passa a ser o poder
exercido por uma minoria, sendo autoridade sobre o povo e em favor de uma elite
que se vê com autonomia para fazer o que quiser, como se não devesse nenhum
tipo de satisfação, distanciado do povo! Desta politicagem, brota toda a forma
de corrupção, desvios de verbas, compra de votos, arrogância por parte dos
governantes, falta de interesse pelo futuro e presente da população e da
própria cidade. Desta estrutura de politicagem, claramente estratificada em nosso Brasil é que nasce todo descaso e
prepotência, que faz do povo massa de manobra. Então, muitos que dizem amar a
política, amam apenas a politicagem que se tornou um meio de vida. Daí vem o
outro lado da moeda: o POVO! É o povo que alimenta esse círculo, por meio de
trocas de favores com candidatos, promessas de empregos, venda de votos. Desta
maneira nada muda, porque quem alimenta a corrupção, jamais poderá exigir
trabalho e respeito. Quem faz do voto uma mercadoria não tem direito a nada!
Partindo de uma reta consciência não precisaremos de muito esforço para dizer
que quem compra votos é corrupto e quem vende é cúmplice!
Estamos chegando à reta final da campanha e nos
vemos preocupados porque projetos de governo, sobre educação, segurança, lazer,
questões estruturais desta cidade, trabalho, a questão da segurança e respeito
à mulher, às crianças e idosos, o dilema e o desafio imposto pela violência e o
uso de drogas deveria ter sido mais aprofundado! Necessariamente deveriam ter
sido examinados com mais atenção e tempo. O debate se tornou pobre demais e sem
profundidade alguma, resumido basicamente à quantidade de pessoas que acompanham carreatas,
como se isto fosse o mais importante.
Temos questões sérias a serem tratadas e não podemos nos contentar com
uma política que atenda apenas interesses midiáticos porque com isto, apenas
mascaramos as verdadeiras necessidades. Há uma parcela de culpa do próprio povo
que parece se contentar com tudo isso, no entanto, aos políticos, verdadeiramente
conscientes, cabe a missão de elevar o nível do debate, conduzindo a população ao
mais necessário debate sobre seu presente e futuro e não manter velhos esquemas
de promessas sem fundamentos e oferecimento de favores que servem apenas para
manter o atraso e ineficiência!
Aos candidatos que nesta campanha lutaram com a vida e
ofereceram propostas, foram justos e honestos com os ditames de uma reta
consciência, não oferecendo dinheiro, nem prometendo favores, muito menos agredindo
adversários políticos, e sim pedindo ao povo consciência, e clareza nas escolhas, desejamos toda a felicidade
possível no dia 7 de outubro. Aos que foram desonestos já na campanha, desejamos que
o dia 7 de outubro seja o dia do juízo do povo! E ao povo, desejamos que encontre
o verdadeiro discernimento para emancipado, livre das amarras e sem indução, saiba escolher homens e mulheres verdadeiramente comprometidos com um futuro de transformação desta
cidade que tem muito potencial a ser desenvolvido!
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