quarta-feira, 7 de abril de 2010

Cresce a importância da abstinência sexual e fidelidade conjugal na luta contra a AIDS

O Arcebispo de Maputo, capital de Moçambique, Dom Francisco Chimoio, fez uma gravíssima denúncia à cadeia BBC de Londres, de que dois países europeus enviam “deliberadamente preservativos infectados com HIV” para destruir a população africana. (fonte: acidigital.com – 28 set 07)Embora não tenha identificado os responsáveis, o Arcebispo assegurou que “seu propósito é terminar com a população africana. Se não estivermos atentos terminaremos extintos no transcurso de um século”.Dom Chimoio indicou que para “mudar a situação e enfrentar o HIV e a AIDS é necessário mudar a mentalidade, quer dizer, a fidelidade no matrimônio e a abstenção das relações sexuais para os jovens”.Dos 19 milhões de habitantes que tem Moçambique, 16,2% estão infectados com o HIV, e a cada dia se registram 500 novos casos.É gravíssima esta denúncia feita pelo Arcebispo africano e precisa ser investigada urgentemente pela ONU, pois trata-se de crime contra a humanidade.Vários governos estão descobrindo que o melhor meio de prevenir a população contra o contágio da AIDS, é a abstinência sexual e a fidelidade conjugal. Há muito o governo dos EUA já vem optando por esta linha. Perante os delegados de 17 países que participaram de uma cúpula sobre a AIDS na África, o Presidente da Uganda Yoweri Museveni rejeitou a proposta de entregar preservativos nas escolas porque – afirma – isto só causará mais contágio.
Com a autoridade de ser o protagonista da política mais bem-sucedida na luta contra a AIDS na África, Museveni afirmou que promovendo a abstinência o seu país reduziu a AIDS com melhores resultados que naquelas nações onde se privilegia o uso dos preservativos. Na cúpula, o Presidente recebeu o “Prêmio Elizabeth Glaser Pediatric Foundation Leadership” pelo seu compromisso com a saúde dos menores.

Uganda é o único país africano que conseguiu baixar substancialmente a taxa de infecção por HIV. Através de uma campanha intensa baseada na mensagem da abstinência, Uganda alcançou uma redução da taxa de infecção de 29% para 4% em apenas dez anos.
Pode-se hoje comparar o êxito de Uganda com o grande fracasso das duas nações africanas mais inundadas pelas campanhas de camisinhas, Botswana e África do Sul. A África do Sul tem sido coberta de preservativos, e sua taxa de infecção de AIDS continua na faixa estratosférica de 22% da população. A situação de Botswana é ainda pior, com 37% da população adulta infectada pela AIDS.

O professor Norman Hearst, da Universidade da Califórnia
em São Francisco, nota que em Botswana as vendas de camisinhas aumentaram de 1 milhão em 1993 para 3 milhões em 2001, ao passo que a infecção pelo HIV entre mulheres grávidas em centros urbanos aumentou de 27 para 45%. Nos Camarões, do mesmo modo, vendas de preservativos aumentaram de 6 milhões para 15 milhões, enquanto a prevalência da AIDS subiu de 3 para 9%.”

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